TEC
Teatro Experimental de Cascais
A CASA DE BERNARDA ALBA
de Federico García Lorca
TEC Teatro Experimental de Cascais
2ª produção | 1966
A CASA DE BERNARDA ALBA
de Federico García Lorca
tradução Cecília
Meireles
encenação
Carlos Avilez
realização
plástica Francisco Relógio
luminotecnia
Hélder Duarte
sonoplastia
Fernando Pires
fotografias Leonel
Lourenço
com Ana Leiria, Constança Navarro, Ester Feio, Fernanda Coimbra, Fernanda Esmeralda, Glicínia Quartin, Júlia Babo, Luísa Neto, Manuela Machado, Margarida Mauperrin, Maria do Céu Guerra, Marília Costa, Mirita Casimiro, Zita Duarte
distribuição
Bernarda Alba
Mirita Casimiro
Maria Josefa
Constança Navarro
Angústias
Luísa Neto
Madalena
Zita Duarte
Amélia
Manuela Machado
Martírio
Maria do Céu Guerra
Adela
Glicínia Quartin
La Poncia
Fernanda Coimbra
Criada
Júlia Babo
Prudência
Margarida Mauperrin
Mendiga
Fernanda Esmeralda
Mulheres
Ana Leiria, Marília Costa
O Teatro é uma poesia que se levanta do livro e se faz humana. E ao
fazer-se, fala e grita, chora e desespera. O Teatro necessita que as
personagens que aparecem na cena levem um traje de poesia e ao mesmo
tempo que se vejam os ossos e o sangue.
O teatro é um
dos mais expressivos e úteis instrumentos para a edificação de um
país e o barómetro que marca a sua grandeza ou a sua queda. Um
teatro sensível e bem orientado em todos os seus ramos, desde a
tragédia ao vaudeville, pode mudar em poucos anos a sensibilidade do
povo e um teatro destroçado onde as patas substituem as asas, pode
adulterar e adormecer uma nação inteira...
Um povo que não
ajuda e não fomenta o seu teatro, se não está morto, está
moribundo; como o teatro que não recolhe o pulsar histórico, o
drama das gentes e a cor genuína da sua paisagem e do seu espírito,
com riso ou com lágrimas, não tem o direito de se chamar teatro,
mas sim sala de jogo ou lugar para fazer essa horrível coisa que se
chama "matar o tempo".
Estreia 20 de JANEIRO de 1966
no Teatro Gil
Vicente - Cascais
Fotografias
© Leonel Lourenço