
TEC
Teatro Experimental de Cascais
em cena

ELECTRA
a partir da trilogia Electra e os fantasmas
177ª
produção | 2023
de EUGENE O'NEILL
versão | dramaturgia
GRAÇA P. CORRÊA
encenação
CARLOS
AVILEZ
cenografia
| figurinos FERNANDO ALVAREZ
desenho
de luz MANUEL ABRANTES
desenho
de som surround HUGO NEVES REIS
canções
originais TIAGO MACHADO
assistência
de encenação RODRIGO ALEIXO
produção
RAUL RIBEIRO
direção
de montagem RUI CASARES
interpretação BÁRBARA BRANCO, CARLA MACIEL, CAROLINA FARIA, DAVID ESTEVES, DIOGO MESQUITA, JOÃO CRAVEIRO, LUIZ RIZO, MIGUEL AMORIM, MIGUEL LOUREIRO, RAFAEL CARVALHO, RENATO PINO, RITA CALÇADA BASTOS, SÉRGIO SILVA, SUSANA LUZ, TERESA CÔRTE-REAL, TERESA JERÓNIMO, TOBIAS MONTEIRO, VERA MACEDO
18 NOV. | 17 DEZ.
ACADEMIA ARTES DO ESTORIL | Qui. a Sáb. 21h00 | Dom. 16h00
Bilhetes AQUI
Reservas: 968 780 966 ou acontecenotec@tecascais.com
TRIBUTO A ANTÓNIO FEIO

O Teatro Experimental de Cascais homenageia António Feio na data do seu nascimento, em 6 de Dezembro de 1954. Será descerrada uma placa-memória, assinalando a estreia do actor na peça "Mar", de Miguel Torga em 1966, com encenação de Carlos Avilez e cenografia de Almada Negreiros.
O tributo será prestado no dia 6 de dezembro, quarta-feira, às 19h00 no Teatro Municipal Mirita Casimiro, contando com a presença e voz de FF, acompanhado pelo pianista Nuno Rodrigues.
Contamos com a presença de todos.
DE MARY PARA MARY
de Paloma Pedrero

Tradução Rita Lello
Dramaturgia Maria do Céu Guerra e Rita Lello
Encenação Maria do Céu Guerra
Assistência de Encenação Ruben Garcia
Interpretação Rita Lello
Cenografia A Barraca
Figurino Marta Iria
Iluminação Vasco Letria
Operação de Luz Ruy Santos
Sonoplastia Ricardo Teixeira
Secretariado Inês Costa
Produção A Barraca
Mary Wollstonecraft (1759-1797), pioneira do pensamento feminista, a mulher que se atreveu a reclamar a igualdade entre mulheres e homens num tempo em que a própria ideia de igualdade era inadmissível, encontra-se gravemente doente, na sequência do parto sofre de uma febre puerperal aguda. No delírio da febre Wollstonecraft acredita estar a dar uma conferência. O seu único público é na verdade a filha recém-nascida que que virá a ser a aclamada escritora Mary Shelley, autora de um dos clássicos da literatura mundial: Frankenstein.
Comovente, dramático, poético, político, pedagógico neste espectáculo Wollstonecraft diz à sua filha e a quantas mulheres e homens a escutarem: "não permitas nunca que te façam comer o pão amargo da dependência. Luta, luta para seres tu própria. E não temas nunca o que os outros possam pensar."
M/14
9 e 10 DEZ.
Teatro Municipal Mirita Casimiro
Bilhetes AQUI
OS PROTEGIDOS
de Elfriede Jelinek

Tradução e dramaturgia Anabela Mendes
Direção artística Pedro Alves
Interpretação João Pedro Leal, Philippe Araújo, Rafael Barreto, Rita Morais e Sílvia Barbeiro
Banda sonora original Maria da Rocha
Cenografia Pedro Silva
Figurinos Catarina Graça
Direção de movimento Esther Latorre e Hugo Pereira
Direção vocal João Henriques
Direção técnica, desenho de luz e operação Carlos Arroja
Apoio técnico Diogo Graça
Direção de produção Inês Oliveira
Assistência de encenação Maria Carneiro e Milene Fialho
Fotografia e produção executiva Catarina Lobo
Produção teatromosca
Coprodução Theatro Circo, Colectivo Glovo, Teatro Nacional São João e Teatro Diogo Bernardes
O teatromosca é uma estrutura financiada pela República Portuguesa – Cultura / Direção-Geral das Artes e pela Câmara Municipal de Sintra
"Os Protegidos", texto inédito de Elfriede Jelinek, baseado num acontecimento real - a presença em território austríaco, no final de 2012, de cerca de 100 refugiados de várias nacionalidades e em busca de asilo -, trata do modo displicente, cobarde e inadmissível como o Estado austríaco entendeu tratar esta trágica ocorrência, e o imediato e simultâneo enfurecimento de grupos de extrema-direita a propósito da presença em Viena desse conjunto de estrangeiros. O texto tem vindo a ser revisto pela autora, procurando, de certo modo, expandir o assunto da peça em direção a outros tempos da História da Humanidade, criando novas possibilidades de articulação com a matéria atual. O carácter reflexivo de todo o conjunto parece sustentar a ideia de que a humanidade pouco ou nada muda e não aprende com os seus próprios erros. Essencialmente a autora produz exposição de processos corruptores de que se servem os poderosos a nível mundial, fazendo uso da sua influência junto de outros, e a fim de alcançarem benefícios que de outro modo não teriam. O espetáculo parte deste texto da aclamada autora austríaca, com tradução assinada por Anabela Mendes, que assume, igualmente, o papel de dramaturgista neste projeto, com encenação de Pedro Alves e banda sonora original, interpretada ao vivo, pela violinista Maria da Rocha. O trabalho assentará tanto sobre a linguagem e a desconstrução das convenções do drama (a unidade de tempo, lugar, ação, a fábula, as personagens, o diálogo etc.), criando invés uma espécie de orquestração de vozes, privilegiando ritmos e jogos de sonoridade musical e em que a linguagem entra em cena como "superfície de texto", seguindo algumas das noções do teatro pós-dramático de Lehmann, como refletirá sobre a heteroglossia proposta por Mikhail Bakhtin, a definição de chora para Julia Kristeva ou a teoria da presença defendida por Hans Ulrich Gumbrecht, expondo, de modo muito claro, um conjunto de questões políticas fraturantes que ensombra as sociedades contemporâneas.
Duração estimada | 180 minutos
15 e 16 DEZ.
Teatro Municipal Mirita Casimiro
brevemente
reabertura do Espaço Memória com
EXPOSIÇÃO NUREYEV – GÉNIO DA DANÇA
ESPAÇO MEMÓRIA TEC, CASCAIS | Qui. a
Dom. | 15h00 às 18h00


